domingo, 19 de setembro de 2010

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“Ficamos então longo tempo em silêncio. Nossas mãos encarregavam-se da comunicação de tudo o que sentíamos. Eu não sei descrever o que se passou. Lembro apenas de que eu era dois: minha mão enroscada na dela, e o resto de mim. Eu existia, mas só minha mão vivia. E vivia alguma coisa nova e bela, precisa e urgente...”

(Roberto Freire – Coiote - fragmento)

 
 
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