sábado, 22 de maio de 2010

Alegria de uma lembrança triste...

      Hoje eu li uma postagem em um blog de uma pessoa que "ainda" não conheço, indicado por uma grande amiga. Já havia lido uma vez, mas hoje li com atenção, como quem lê um livro em vez do jornal do dia-a-dia. Lembrei-me de quando eu queria ser o que sou hoje, viver o que eu vivo, mas não o fazia porque havia um misto de medo com hipocrisia (e atire a primeira pedra quem nunca teve uma ponta de hipocrisia). Porque quando se está na guerra, temos que decidir entre lutar e observar.. nada contra os pacifistas mas, dependendo da guerra, temos que entrar na luta!! Então entrei na guerra e venci a maioria das batalhas: o medo de não ser aceito, o medo de ferir, de ser ferido... pois só perdemos o medo de cair quando caimos.. e de se ferir quando nos ferimos. Acho que é como o escuro, temos medo do desconhecido. Mas podemos ficar parado, observando o que acontece, ou podemos ir lá tentar ligar a luz, tatear as paredes, andar passo a passo, sei lá.. podemos fazer acontecer diferente..
Quando resolvi que gostaria de levar uma vida melhor que a vidinha de escritório que levava, ter mais que papai e mamãe, não ser apenas mais um patinho da família... confesso que tudo ficou mais difícil, mas tambem mais gostoso e mais claro, as regras ficaram mais equilibradas, pois agora eu também passava a ter voz ativa nelas. Quando penso no passado, percebo o quanto sofria em dobro por não ter e não tentar, e hoje o único sofrimento é quando não consigo (e nisso sofro pouco), porque tentar eu tento!!
Como dizia "Os Titãs": "A gente não quer só comida, a gente quer comida, diversão e arte.."
Podemos ter o pão, e o circo, e tudo o mais...



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