A vontade dela não era brincar. Era abrir-se para ele como uma flor se abre ao colibri. Era senti-lo provando sua pele com os lábios, como uma cozinheira experimenta o ponto do tempero. Era permitir-lhe a descoberta dos recantos mais secretos. Era romper barreiras. Era arrebentar comportas. Era permitir que ele arrebentasse aquelas comportas que ela ansiava por sentir arrebentadas. Mas não conseguiu dizer o que sentia.. E quem consegue dizer o que sente? O que sente realmente?
(Pedro Bandeira)
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